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Revelação do sertanejo universitário convida ouvintes da Rádio a curtirem "Cutuca"

UOL Música

20/12/2012 07h00

Um dos estilos que mais domina as rádios brasileiras é o sertanejo universitário e a quantidade de novos nomes do gênero não para de aumentar. Entre as apostas que estão brigando por mais projeção está o paulista Felipe Bruschi.

O jovem cantor, de 20 anos, está despontando na cena nacional com a música "Cutuca", que traz referências às redes sociais e faz parte de seu disco de estreia "Amor de Praia", lançado em agosto de 2012.

Envolvido com a música sertaneja desde a infância, Bruschi teve o primeiro contato com grandes plateias em 2010, quando tocou como guitarrista solo da banda de apoio da ex-RBD Maite Perroni, durante sua turnê pelo Brasil.

 

Em entrevista à Rádio UOL, o jovem contou como anda sua carreira e comentou seus gostos musicais:

Você sempre gostou de música sertaneja?

Sempre estive próximo do sertanejo. Meu avô ouvia muito Tião Carreiro & Pardinho, Tonico & Tinoco, nos discos de vinil. Desde moleque, aprendi a gostar e comecei a tocar viola. A vontade de ser cantor surgiu aos 12 anos. Comecei a fazer shows aos 15, com banda de rock. Tocava guitarra, mas eu gosto mesmo é de sertanejo.

 Sempre quis cantar sozinho ou pensou em formar dupla?

Queria ter dupla, sempre sonhei com isso, mas a oportunidade apareceu do jeito que eu menos esperava, como cantor solo. Meu empresário me conheceu cantando sozinho. Procurei muita gente para cantar comigo, mas nunca dava certo. Agora, estou apaixonado pela minha carreira.

Qual o ponto alto da sua trajetória até agora?

Foi um prazer escutar "Cutuca" três vezes durante o programa da Ana Maria Braga (Mais Você). Muito bacana, um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Não acreditei que uma música que eu tinha composto em casa estava tocando na Rede Globo. Liguei pra minha mãe, meu cachorro, todo mundo. Até gravei.

E sua agenda, já está muito corrida?

Faz um mês que começamos a fazer mais shows, a divulgar o trabalho. Temos feito apresentações no interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Mato Grosso. Tem muita estrada pela frente. Agora, no verão, faremos vário shows no litoral.

O meio sertanejo é muito disputado? Como é a concorrência?

É uma concorrência boa, sempre um quer gravar um trabalho melhor do que o outro. O sertanejo no Brasil tem um público bem bacana, muita gente gosta. É mais fácil fazer sucesso do que no rock, por exemplo, que tem um público mais restrito. Todo ramo tem gente querendo passar o outro pra trás, mas não é só no sertanejo. De vez em quando, confiamos em algumas pessoas em que não devíamos ter confiado, mas na vida é assim, não só no ramo artístico. Por rolar muito dinheiro, acaba acontecendo esse tipo de coisa.

O que você acha de músicas cheias de repetições e sem um refrão com uma letra mais trabalhada, como é o caso de "Lê Lê Lê", "Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha"?

Gosto da poesia na música, uma coisa que está se perdendo um pouco. Mas essas músicas são ótimas para dançar em uma balada sertaneja – coisa que não acontece com uma música romântica. Cada música tem uma situação certa para ouvir. Faria uma música nesse estilo, sem problemas.

Quando você pretende lançar o próximo trabalho?

Acredito que lançaremos o novo disco no começo do ano que vem. Já estamos finalizando. Queremos colocar vários estilos – romântico sertanejo, vanera, arrocha, música com piano e violino. Estamos fazendo isso para atrair um público bem diferente.

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Este é o blog oficial do UOL Música Deezer. Com ele, nós da equipe e nossos colaboradores podemos nos comunicar com os ouvintes, sugerindo, informando, divulgando e discutindo tudo que diz respeito ao universo musical. E é claro, ouvindo o que vocês têm a dizer. Ouça, leia e comente!

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