Soldado Marimbondo, Legalê e NDK convidam ouvintes do UMD para show triplo

Grandes nomes do rock independente do país fazem show nesta quinta-feira no Na Mata Café, em São Paulo.

Clique aqui para ouvir o som do NDK

Soldado Marimbondo, Legalê e NDK se apresentam a partir das 21 horas e convidam todos que acompanham o UOL Música Deezer e o Guia UOL para a apresentação.

Ouça o primeiro trabalho do Legalê

Os três grupos fazem shows de lançamento de seus mais recentes trabalhos, todos já disponíveis no UMD.

Acompanhe o rock do Soldado Marimbondo

Serviço:
Nome da noite: Plataforma Rock
Bandas: Legalê, NDK e Soldado Marimbondo.
Local: Na Mata Café – Rua da Mata,70 – Itaim Bibi – São Paulo – SP
Valores: Lista Amiga: R$ 30 (Sujeito a lotação) / Na Porta: R$ 40
Abertura da casa: 19:30h
Início dos Shows: 21h
– Censura: 18 anos (Menor apenas acompanhado do responsável)
– Cartão de Crédito: Amex, Credicard e Visa
– Cartão de Débito: todos
– Acesso para deficientes físicos
– Estacionamento: R$25,00
– Fumódromo
Mais informações: http://www.namata.com.br/

As bandas falaram com o UOL sobre o cenário do rock independente e das dificuldades de fazer música fora do circuito comercial.

UMD: O que é rock independente?

(NDK) É um rock que só depende dele mesmo pra viver. Um rock com verdade, com sentimento, e que tem algo a dizer.

(Legalê) O rock independente consiste em bandas que fazem shows, produzem seus discos se mantendo vivas sem contrato com gravadores.

(Soldado Marimbondo) Pensamos ser um novo arranjo dos músicos quanto ao mercado da música dos nossos dias, como essa música chega às pessoas, no sentido da distribuição.

Como é viver de rock no Brasil?

(NDK) É difícil financeiramente, mas é um estilo de vida paralelo prazeroso. A gente se sente em casa fazendo rock no Brasil, por mais que pareça ser um contra fluxo.

(Legalê) Bem difícil, por quase não existir um mercado mediano. Ou as bandas estão no topo com grandes empresários e estrutura ou passam grandes dificuldades.

(S.M)  Viver de rock, viver de arte, enfim, simplesmente viver é uma tarefa difícil. É preciso trabalhar duro, com engajamento e responsabilidade quanto aquilo que você acredita! Não é fácil, não, mais é lindo.

Os integrantes das bandas têm outros empregos?

(NDK) Atualmente todos são dedicados ao NDK, mas com outras tarefas dentro do meio musical: Chapola é produtor musical, Marcola é diretor e editor de vídeos e por aí vai.

(Legalê) Sim, trabalhamos com áudio, vídeo e produção musical, fora a banda.

(S.M) Todos trabalhamos com música. Além da banda, estamos envolvidos basicamente com produção musical e aulas de música.

Em quais tipos de casas normalmente vocês fazem shows?

(NDK) Temos um vínculo muito forte com o circuito universitário e todas as cidades que rodeiam essa realidade no estado de SP. Considerando isso, normalmente são clubes ou casas noturnas das respectivas cidades ou espaços públicos e abertos.

(Legalê) Sem frescura. De bares, casas undergrounds da capital, interior e litoral a SESCs e festivais de todo Brasil.

(S.M) Normalmente, há aquelas casa em que o público sabe mais ou menos o que vai acontecer, que tipo de música quer escutar, as pessoas que vão encontrar. No entanto, também vamos aonde o povo está, lembrando do Hildon, "seja na rua, na chuva, na fazenda, numa casinha de sapê".

O que vocês querem? O que vocês almejam?

(NDK) Queremos criar e fazer muita música, além de viver em condições financeiras melhores com a nossa própria arte. Estamos há 10 anos vivos como banda independente e entendendo toda essa realidade e esse mercado.

(Legalê) Conseguir viver de música, profissionalizando cada vez mais nossos shows, e rodar o mundo.

(S.M)  Reconhecimento, possibilidades de viajar cada vez mais, conhecer pessoas interessantes, culturas diferentes. Compartilhar nossas letras e melodias com o público, buscando mesmo uma experiência maior com a vida. Bem na verdade queremos tudo o que puder nesse espaço de tempo, de caminhada.