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Banda Mattilha conversa com o UOL Música Deezer; ouça "Ninguém É Santo"

UOL Música

07/10/2015 18h17

Mattilha- Abre

Mattilha: Ian Bueno, Victor Guilherme Firmino, Gabriel Martins e Andrews "Andy" Einech (esq para dir)                                              (foto Davi Valente / Divulgação)

Formada em 2010, a banda Mattilha tem suas raízes na Pompéia, em São Paulo, bairro de inúmeros grupos de rock, como Mutantes, Tuti-fruti e Made in Brazil. "A gente começou num estúdio chamado Garage, que fica na Pompéia, berço do rock paulista. Então desde o começo a gente nem pensou em fazer cover, e, sim, som em português para resgatar a história do bairro", revelou Ian Bueno, baterista do conjunto, durante uma conversa animada no UOL Música Deezer.

Clique aqui para ouvir "Ninguem É Santo"

Ainda no início, o grupo foi apadrinhado pelo Paulão, do Velhas Virgens, que deu uma oportunidade para os garotos. "Eu mandei um demo escrota para ele no Orkut, ele ouviu e me respondeu todo animado. Começamos a conversar e rolou uma gravação. Ele foi o primeiro a nos ajudar, que deu a mão e deixou a gente fazer o nosso som", contou Ian.

O primeiro álbum do Mattilha saiu ano passado. "Ninguém É Santo" apresenta uma sonoridade que remete ao rock e hard rock oitentista norte-americano, mas que apoia-se no estilo brasileiro de bandas como Matanza e Velhas Virgens.

Mattilha - Ninguém É Santo

Além de Ian, Gabriel Martins no vocal, Victor Guilherme Firmino na guitarra e "Andy" Einech no baixo completam o quarteto, que pretende lançar o próximo trabalho em 2016. "Estamos gravando um single novo que está bem mais agressivo que o primeiro disco. Esse novo trabalho vai ser mais pesado que o de estreia", disse Gabriel.

A faixa Feita Para Mim virou um clipe à la Quentin Tarantino. A história de uma mulher fatal (literalmente) rolou em dois dias exaustivos de gravação. "A gente fechou em duas diárias um projeto que precisaria de uns 4 dias. No primeiro, a gente começou a preparar tudo umas 8 horas da manhã e foi até de madrugada. No dia seguinte, a mesma coisa…. mas a gente queria fazer um trabalho que fosse interativo e que as pessoas pudessem compartilhar", relatou Victor.

"Rock de rua"

A banda também falou sobre a cena do hard rock no Brasil, que ainda demora para aceitar som novo e nacional. Alguns coletivos, como o Gang da 13 e o Base Rock, procuram valorizar o gênero no país."Rola muito preconceito aqui. Mas mesmo assim, de uns 10 anos para cá mudou muita coisa. Se você saísse na noite de São Paulo em 2004, não ia ver nada original. Agora, a as casas de rock perceberam que existe público e estão dando mais oportunidade para as bandas", afirmou Gabriel.

A internet é uma das aliadas do Mattilha, servindo como força publicitária. A banda segue para o sul do país, onde farão uma pequena turnê. "O legal é que tem gente em Manaus baixando o CD e em Pato Branco (RS) também! Então vai criando um alicerce. Não dá para comparar o rock com outros gêneros, mas a gente vai colhendo os frutos no dia a dia, na estrada mesmo", contou Andy.

E de show em show a banda vai construindo seu espaço e aumentando a força do hard rock brasileiro. Nesta quinta-feira (8), a Mattilha se apresenta no Inferno Club, na Rua Augusta. Confira o vídeo abaixo gravado no UOL:

Rodolfo Vicentini
UOL Música Deezer

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