Hard rock oitentista de qualidade é a definição do 1º EP do Hardstuff
Qual a fórmula para o sucesso? A resposta é difícil, mas criar músicas com excelentes refrões e um instrumental de primeira linha são bons caminhos para algo grandisoso. Essa é a definição da banda Hardstuff, que lançou em julho deste ano o trabalho homônimo de estreia, um EP com 5 músicas que lembram a grande era do hard rock dos anos 80.
O grupo começou como uma banda de covers, mas aos poucos a vontade de fazer um trabalho autoral foi crescendo. "A gente fez o clipe de 'Hardstuff' com a grana que conseguimos tocando por aí. Com esse trabalho, a galera viu que nosso trabalho era de qualidade e sério", explica o guitarrista Rodrigo Flausino.
"E foi a partir dai que abrimos um financiamento coletivo para conseguir o dinheiro para o EP", completa o baixista Ricardo. A dupla de irmãos viu o vocalista Fabio Colombini sair da banda logo depois da conclusão das gravações, mas isso não causou preocupações. "Fizemos diferentes testes para achar um vocalista e acabamos com o Rodrigo Grecco, que também é professor de canto no conservatório Souza Lima", diz Rodrigo.
Experiente na cena roqueira paulista, o vocalista deu um outro estilo ao quarteto. "Fizemos o 1º show com essa formação em agosto e o público adorou. A expectativa foi muito maior do que a esperada", afirma o baixista.
Entre Rolling Stones, Whitesnake, Van Halen, Winger, Guns N' Roses e outras pérolas do hard rock dos anos 80, os garotos começaram cedo a gostar de rock. "Nossos tios tinham banda e eles sempre deram apoio também", lembra Ricardo.
"O meu tio emprestou um baixo, mas eu era muito novo, tinhas 12 anos e fui perdendo o interesse. E no ano seguinte eu virei fã do Guns. Aí eu peguei o baixo para aprender algumas músicas e sempre me falaram para continuar estudando", completa.
O irmão começou na guitarra mais cedo, e logo viu que a dupla dava liga para o rock. Além dos shows, Rodrigo também dá aulas particulares de guitarra na própria casa e coloca na internet alguns vídeos sobre o assunto.
É de forma democrática que o Hardstuff segue na carreira e com um excelente material em mãos. "Todo mundo ganha igual na banda, todos são sócios", afirma o baixista. Mesmo que o público brasileiro ainda tenha algum pé atrás com bandas nacionais de rock, o estilo deve ser valorizado. "Eu acredito que aqui falte esse lance de dar um rolê para descobrir uma som novo, ir a um bar para ver uma banda com som próprio", opina Ricardo.
Rodolfo Vicentini
UMD
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