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Corina Magalhães é indicada ao Grammy Latino por "Tem Mineira No Samba"

UOL Música

26/10/2016 17h47

Corina Magalhaes

Corina Magalhães concorre ao Grammy Latino (Divulgação)

A cantora Corina Magalhães foi indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode pelo projeto de estreia "Tem Mineira no Samba", lançado no final do ano passado.

O trabalho é uma grande homenagem a 14 compositores do estado do pão de queijo, mas deixando sempre em primeiro plano a personalidade de Corina, que, junto com o produtor Edu Malta, deram outra cara às canções

Você foi nomeada para o Grammy Latino deste ano. Como é a sensação de fazer um trabalho que ganha tamanha importância?

Foi uma surpresa muito gratificante receber essa indicação. O Grammy é o mais importante prêmio do mundo da música. A sensação é de que acertamos. É de reconhecimento. Fico extremamente feliz em ver que as pessoas aceitaram tão bem e entenderam nossa proposta.

E qual o papel de Edu Malta (produtor musical/ arranjador) nessa indicação?

Fizemos uma escolha estética ousada nesse disco, a gente sabia que as pessoas poderiam amar ou detestar, mas assumimos o risco. Temos recebido críticas positivas de todos os lados, gente que manda mensagens, escreve resenhas, muitos elogios, e agora com a indicação, o trabalho vai ter uma exposição infinitamente maior do que poderíamos alcançar sozinhos. Essa sonoridade estava na cabeça da Corina, ela acreditava nisso, por isso deu certo! O meu papel foi realizar isso tudo. Fiquei muito satisfeito com o resultado, e ser indicado juntamente com 4 gigantes da música é um motivo de muito orgulho. Realmente, foi um golaço!

Você acha que a música brasileira ainda tem o devido respeito internacionalmente?

Com certeza a música brasileira é hoje uma das mais admiradas em todo o mundo, por sua diversidade e força. Vários de nossos artistas são respeitados e conhecidos fora do Brasil e muitos ainda são citados como referências musicais de outros artistas pelo mundo.

No final do ano passado, você lançou o álbum de estreia "Tem Mineira no Samba". Como foi a recepção do trabalho?

Ainda está sendo incrível. As pessoas estão realmente gostando muito da sonoridade do nosso trabalho e entenderam nossa proposta. Muitos jornalistas estão escrevendo críticas positivas, em blogs, jornais e revistas, enfatizando a sonoridade, a escolha do repertório e as interpretações. Só temos recebido ótimos comentários.

Como são os shows? Você gosta de arriscar algo novo ou até mudar arranjos?

Pra esse show do disco "Tem Mineira no Samba", levamos um pedacinho de Minas Gerais ao palco, para trazer o clima que envolve esse enredo de um disco que só tem canções de compositores mineiros. Gosto sim de arriscar e brincar com a música. Isso depende muito do momento, é claro. Cada show é uma história, um público novo. Gosto muito de sentir o que tem em cada espaço e deixo fluir de forma natural, de acordo com a energia no momento do show.

Rodolfo Vicentini
UMD

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