"A música atual é muito padronizada", diz cantor Claudio Zoli
Dono de sucessos como "Namoradeira", Claudio Zoli está de volta à ativa com seu novo lançamento, "Amar e Amanhecer". "É um divisor de águas na minha carreira. Fiquei algum tempo sem fazer um disco de inéditas. Agora estou finalizando algumas músicas em estúdio e pretendo lançar após a Copa", disse à Rádio UOL. "É um álbum que, com certeza, vai agradar aos fãs, que tem um pouco da bossa nova e da essência da música brasileira, apesar da influência do soul e do R&B americano", acrescenta.
"Eu fiquei durante algum tempo buscando ideias para gravar esse disco novo e, algum dia, mexendo no violão, encontrei uma afinação nova e passei a compor", revela o músico, que depois admite ter encontrado inspiração também em sua esposa para escrever muitas das faixas, como a própria "Amar e Amanhecer". Apesar do tom mais calmo da música, ele garante que o disco terá muito swing também.
Zoli não vê o cenário musical nacional com muito otimismo atualmente. "Vejo tudo muito padronizado. As letras estão cada vez mais banalizadas. Acho importante ter a música regional, mas também temos que ter música com conteúdo", defende. "Perdemos muito território nas rádios para as canções americanas".
Com mais de 30 anos de carreira na bagagem, Claudio Zoli acredita que ficou mais democrático e tornou-se eclético com o passar do tempo. "Antes eu tinha ouvido apenas para o soul, o funk, o balanço. Agora passei a me permiti ouvir outros ritmos e outras harmonias", conta o cantor. "No dia a dia, a vida está tão complicada que a música serve para o entretenimento. As minhas músicas tentam levar quem está ouvindo para um patamar de alegria e de suavidade".
Mesmo após tanto tempo, ele ainda gosta do calor das apresentações. "Estar no palco faz eu me sentir vivo. O contato com o público é uma coisa que eu gosto. Fazer shows também me inspira a chegar em casa, pegar o violão e compor. Uma coisa puxa a outra".
"Vai chegar uma época em que eu vou mais produzir em estúdio que fazer show. Não quero que ninguém me veja velhinho", brinca. Enquanto esse tempo não chega, no entanto, os fãs podem aproveitar suas apresentações.
Serviços:
Quando: 23 de abril, 22h
Onde: Alameda Ponta Formosa, 350, Vitória-ES
Quanto: R$30 a R$100
Quando: 24 de abril, 20h
Onde: Av Goiás, 1111, São Caetano do Sul-SP
Quanto: R$6 a R$30
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