"O samba não morre nunca", afirma pagodeiro Péricles

Nesta terça (2) comemora-se o dia nacional do samba, o estilo que vende o Brasil para o mundo, mas que vem perdendo cada vez mais espaço no cenário mainstream e se reservando aos espaços cativos como as tradicionais rodas de samba e o carnaval.

"O samba não morre nunca", cravou Péricles em entrevista ao UOL. "Mas é como uma planta, você tem que regar. Temos sempre que ficar vigilantes", completou.

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Para ele, não há diferenças entre seu estilo, o pagode, e o samba de raiz, e todos devem ser celebrados como um grande gênero único. "Samba, pagode, bossa nova são todos rótulos. Todos nós praticamos a mesma fé, fazemos a mesma coisa", acredita o músico. "O pagodeiro se reúne para tocar samba da mesma forma que o cantor de bossa nova", afirma.

Ele se diz muito feliz nesse dia e crê que devemos celebrar essa data pela importância do gênero na cultura brasileira. "O samba é uma grande instituição", refletiu o pagodeiro. "Ele e tudo o que deriva dele é patrimônio imaterial da humanidade", concluiu.

Ao final, ele arrematou o raciocínio resumindo o pensamento: "O samba me escolheu, então eu devo obediência ao samba".

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André Cáceres
Rádio UOL