Relembre os melhores e o piores shows da história do Rock in Rio

Crédito: Frederic J. Brown/AFP

O maior festival de rock do mundo está acontecendo entre os dias 8 e 16 de maio em Los Angeles e já está a caminho de sua terra natal, o Rio de Janeiro. Para celebrar esse evento tão grandioso, a Rádio UOL relembra os piores e melhores momentos da história do Rock in Rio.

1985 começou como um ano catártico para o Brasil. Pela primeira vez um festival de proporções gigantescas estava sendo realizado no país, trazendo algumas das maiores atrações internacionais da época, como Queen, Ozzy Osbourne, AC/DC, Whitesnake e Iron Maiden, além de grandes shows de artistas nacionais. Como se não bastasse, no dia 15 de janeiro, em meio ao Rock in Rio, o Brasil elegeu seu primeiro presidente civil após a ditadura.

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Um dos momentos mais emblemáticos do festival foi a execução de "Love of My Life" do Queen, em que Freddie Mercury regeu o público ao som do violão de Brian May. Outra apresentação icônica foi a do Iron Maiden, que nunca tinha vindo à América Latina e iniciou seu show exatamente às 23h58, em alusão à faixa "Two Minutes to Midnight".

E como estamos no Brasil, não poderia deixar de ter uma pequena amostra do famoso jeitinho brasileiro. O AC/DC trouxe para as terras tupiniquins seu sino de mais de uma tonelada, mas como a estrutura do palco não suportava o objeto, a organização do evento se virou e criou uma réplica em gesso, bem mais leve, para o espetáculo da banda australiana.

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Outro momento memorável – dessa vez negativamente – foi o show de Lobão na segunda edição do Rock in Rio, em 1991. O músico foi posicionado antes de Sepultura, Megadeth, Judas Priest e Guns N' Roses, e o público não perdoou, soltando vaias constrangedoras contra ele. O artista não levou desaforo para casa e abandonou o palco na segunda música. A bateria da Mangueira, que faria uma participação no show de Lobão, ainda apareceu para se apresentar sozinha, mas também foi mal recebida pela plateia.

Após a edição de 1991, o festival demorou uma década inteira para voltar a acontecer. Iniciando um novo milênio, o Rock in Rio ocorreu em janeiro de 2001 e trouxe a marcante parceria de Gilberto Gil e Milton Nascimento interpretando "Imagine", de John Lennon. O dia pop do evento teve como destaque negativo a apresentação de Britney Spears, ainda com 19 anos e despontando na carreira, mas que foi vaiada ao exibir a bandeira dos Estados Unidos e se utilizou claramente de playback nas músicas.

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No dia do então aguardadíssimo show do Guns N' Roses, que estaria de volta ao evento totalmente remodelado e com uma formação nova, Carlinhos Brown fez uma das primeiras apresentações e, apesar de não ter se destacado como um show ruim, ele foi mal recebido pelos espectadores, que jogaram objetos em sua direção. O cantor respondeu com um discurso de paz e não revidou.

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Durante a década de 2000, o festival se espalhou para outros países como Portugal e Espanha, ganhando edições internacionais. O novo retorno à casa se deu em 2011, com um festival bastante eclético, que trouxe apresentações duramente criticadas de Claudia Leitte, Ivete Sangalo e Gloria. Desde então, o Rock in Rio se apoiou nas figuras de medalhões consagrados, porém decadentes, do rock e em artistas com uma veia mais pop, além de line ups bastante parecidos entre 2011 e 2013.

As grandes surpresas vieram com o novo palco Sunset, que propôs apresentações com parcerias experimentais, como Nação Zumbi e Tulipa Ruiz, Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes, George Benson e Ivan Lins, Sepultura e Zé Ramalho, entre outros.

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E em 2015? Quais serão os destaques positivos e negativos?