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Confira as bandas que desafiaram o rock e abriram mão da guitarra

UOL Música

07/06/2015 06h00

royal blood

Royal Blood (Frazer Harrison/AFP)

Quando se fala em rock 'n' roll, uma das primeiras imagens que se vem à mente é a de uma guitarra. Além de ser um grande pilar da iconografia roqueira, a guitarra é também o instrumento principal de grande parte dos expoentes do gênero, e os guitarristas são, em geral, os únicos que competem com os vocalistas no quesito popularidade. No entanto, por incrível que pareça, existem muitas bandas de rock que abriram mão do instrumento de 6 cordas. Confira:

Royal Blood
O duo britânico Royal Blood vem ganhando notoriedade após chamar a atenção e arrancar elogios de Jimmy Page, ex-Led Zeppelin, e Matt Bellamy, do Muse. Formado em 2013 pelo baterista Ben Thatcher e pelo baixista e vocalista Mike Kerr, a dupla não precisou de guitarras para chegar às paradas de sucesso de 11 países com o álbum homônimo de estreia.

Emerson, Lake and Palmer
O super grupo foi formado pelo ex-baterista do Crazy World of Arthur Brown, Carl Palmer; ex-baixista do King Crimson, Greg Lake; e pelo virtuoso ex-tecladista do The Nice Keith Emerson. Por pouco, Jimi Hendrix não se envolveu com o Emerson, Lake and Palmer, mas como a parceria entre os quatro mitos não deu certo, o trio fez história no rock progressivo mesmo sem ter um guitarrista de origem.

Morphine
Sucesso nos anos 90, o Morphine trouxe uma mistura de jazz, blues e rock ao cenário pop que estava escasso de bandas com maior grau de inventividade. Criado pelo vocalista e baixista Mark Sandman, o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway, o grupo tornou-se cult antes de cair na obscuridade com a morte do frontman durante um show.

Crédito: Leo Drumond/Nitro/UOL

Crédito: Leo Drumond/Nitro/UOL

Arnaldo Baptista
Um dos membros fundadores da formação clássica dos Mutantes, Arnaldo Baptista é uma lenda do rock nacional e desafiou padrões com o álbum solo "Loki?". Além da participação dos colegas de banda Liminha (baixo), Dinho Leme (bateria) e Rita Lee (backing vocals), o disco é inovador por não ter guitarra, com exceção da última música, "É Fácil" em que Arnaldo toca um violão de 12 cordas.

Dos
Formado pelos baixistas Mike Watt, que tocou com The Minutemen, Stooges e Firehose; e Kira Roessler, ex-integrante do Black Flag, o DOS é um projeto que já soma três décadas e cinco álbuns dispensando não só a guitarra mas também a bateria, se resumindo a apenas dois baixos.

Suicide
Outros pioneiros do punk que também decidiram abrir mão da guitarra foram os membros do Suicide. Alan Vega é o vocalista, enquanto Martin Rev é responsável pelo sintetizador e por uma bateria eletrônica primitiva, na dupla que remonta ao início da década de 1970.

Crédito: Manuela Scarpa/Foto Rio News

Crédito: Manuela Scarpa/Foto Rio News

Keane
A banda que foi tida como o "novo Coldplay" pela imprensa especializada na verdade iniciou sua trajetória antes de seus pretensos rivais e começou como um trio de vocalista, baterista e tecladista. Apenas a partir de "Under The Iron Sea", o segundo álbum de estúdio lançado em 2006, o Keane começou a utilizar a guitarra.

Death From Above 1979
Formado em 2001, o Death From Above 1979 é outro duo que não seguiu a receita tradicional do rock. Os dois discos, um de 2004 e um de 2014 contam apenas com o baixista Jesse Keeler e o baterista Sebastien Grainger, que são suficientes para uma mistura explosiva.

Bassinvaders
Markus Grosskopf, baixista do Helloween, se uniu aos baixistas do Destruction, Sodom e Rage para formar a inusitada Bassinvaders, uma banda de heavy metal que conta com quatro baixos, além de uma bateria tocada por músicos convidados.

André Cáceres
Rádio UOL

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