Com o Braza, ex-integrantes do Forfun dialogam com o rap e o reggae
Braza é resultado de toda influência que Danilo Cutrim (guitarra e voz), Vitor Isensee (teclado e voz) e Nícolas Christ (bateria) acumularam em mais de 2 décadas de música, boa parte do tempo com o Forfun. "O som da banda é o que a gente mais gosta de fazer, é o nosso lado mais sincero, e o reggae e o rap falaram mais alto, então deixamos essas duas de pilastra", explica Danilo ao UOL.
O álbum homônimo de estreia do grupo foi lançado em março deste ano, e marca um novo caminho para o trio. Com o fim do Forfun em 2015, a banda teve que trabalhar dobrado durante a turnê de despedida da banda. "É aquela coisa dos cavalos estarem puxando para cada lado. Era uma coisa estagnada, sem tesão", analisa Vitor.
Com o último álbum de Forfun já "fragmentado", o Braza é um resgate do trabalho coletivo. "Tem projetos que funcionam bem assim [cada um para um canto], mas enxergamos que o ciclo do Forfun estava no fim", diz Nícolas.
Vida nova pela frente e um projeto conciso resultou no Braza. "A gente está com mais bagagem profissional. Com o Braza, a gente pôde pensar antes de sair, no conceito também, quais as intenções e as sonoridades. Vamos continuar ecléticos, mas sendo criteriosos sempre", retoma Vitor.
O trio cuidou da produção e em menos de 1 ano já tinham moldado o disco. "É exaustivo, mas é maneiro porque você cuida de cada pedacinho do processo, dá uma unidade", afirma o guitarrista. "O problema é que se você não achar legal, não pode culpar ninguém", brinca o tecladista.
O clipe de "Segue o Baile", o terceiro lançado pela banda, resume o que o Braza propõe. Galera reunida na rua, cenários e figurinos coloridos que dialogam com a letra "Escrevo porque não tenho o dom do freestyle / ela quebra, requebra, remexe ao som do timbale".
Segundo Vitor, "As ideias para os clipes sempre partem da gente. É um porta que se abriu, a gente nunca tinha se envolvido tanto na questão do audiovisual. É um universo muito grante, tem roteiro, ideias, produção, figurino, figurantes, locação e edição".
A banda se prepara para lançar o álbum seguinte, que já está arquitetado. "Mas ainda falta bastante, acho que estamos com 20% do caminho", opina Vitor. Danilo discorda: "Eu acho que estamos com 65% pronto". "A gente tira uma média ponderada disso", ri Nícolas.
Rodolfo Vicentini
UMD
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